domingo, 21 de agosto de 2011

Welcome to Sydney

O centro aqui da cidade, onde fica a Harbour Bridge, Opera House, Sydney Tower, é conhecido por city. Resolvi tirar a tarde de sábado para fazer um tour pela cidade e conhecer alguns de seus cartões postais.

Como não poderia deixar de ser, fui direto procurando um ônibus para a tal da ponte e chegando lá fiquei impressionado com a quantidade de turistas pois acho que nenhum lugar do mundo está em período de férias.

Não vou tentar descrever como é a vista, até porque antes de vir pra cá eu li muito sobre a cidade e vi diversas fotos tanto da ponte quanto da Opera House, mas a vista é simplesmente demais e foto ou descrição nenhuma que eu tente escrever vai conseguir fazer vocês entenderem o quão bonito é o lugar.

Saindo de lá, saí para caminhar sem rumo e conhecer um pouco mais da cidade. Como se sabe, Sydney é uma das 5 cidades mais caras do mundo para se viver, mas as roupas aqui são realmente muito baratas em comparação ao Brasil. Encontrei cangurus e casacos muito bonitos por apenas 25 dólares.

Passadas 5 horas de passeio, resolvi voltar para casa e comer alguma coisa. Chegando em casa, o Ifa (meu host brother mais velho) me convidou para ver o jogo de futebol. Cansado de ver rugby o tempo todo na tv, aceitei o seu convite. Um amigo dele foi nos buscar de carro aqui em casa, junto com mais dois caras, que estavam tirando uma onda do carro do magrão, um Toyota Camry ano 2007 (a realidade automobilística aqui é outra hahaha).

Fomos para a casa desse cara e jogamos um pouco de video game, até que Ifa me perguntou se eu gostaria de ir para a City antes do jogo começar, então lá fomos nós. Dessa vez um outro amigo dele nos pegou, este com uma Mercedes, e nos levou para a casa dele onde pegamos um taxi até um pub.

Chegando no Pub eles jogaram um pouco naquelas mesmas maquinas caça níquel eletrônicas que são proibidas no Brasil, com as bruxinhas e tudo para quem conhece (né mãe? haha) e fomos para uma mesa.

Olha, eu conheço gente, a até tenho alguns amigos, que bebem muito, mas bá, esses caras são uns animais. Só nesse pub eles tomaram no mínimo 6 copos de vodca, até que encheram o saco e fomos para outro. Esse segundo pub já era bem mais movimentado, e novamente mais uns 4 copinhos de vodca intercalados com cervejas para cada um.

Quando era umas 23:00 e eu pensei que eles iriam parar, lá fomos nós para mais um terceiro pub, neste precisava pagar 20 dólares para entrar. Os caras não pararam de beber destilado até as 3 da manhã, e não é dar um golinho aqui e outro ali, eles são loucos, simplesmente viravam os copos de arreganho um com o outro.

Quando o relógio marcou 3 horas o dj parou de tocar músicas e o lugar fechou. Pegamos o mesmo taxi e foi indo cada um para sua casa, mas quando chegou a nossa vez, paramos na casa do cara lá  que jogamos video game. Perguntei pra ele o que a gente tava fazendo e ele me falou: ué, tu não queria ver o jogo? hahaha, a merda do jogo era as 3:30 da manhã! Vimos o jogo, claro que ele tomando umas cervejas e viemos para casa.

Na vinda comentei com ele que o meu dia tinha sido bem movimentado e ele me falou que aqui é sempre assim e concluiu com dizendo: Welcome to Sydney!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Host Family


Pensando no marasmo e as manias de apenas um casal de idosos em casa, solicitei à escola que me providenciassem uma família grande, para ter mais interação e convívio familiar.  Atendendo ao meu pedido, me encaminharam para uma família com 7 moradores.

A família é composta por:

Debra - Host Mother
Malua - Host Father
Ifalemi  - Son
Jeremy - Son
Jordan - Son
Sione - Grand Father
Tuipulotu - Grand Mother

Como vocês podem perceber os nomes de alguns são bem estranhos, isso se deve ao fato de eles não serem uma família 100% australiana. A australiana Debra, se casou com Malua, que é natural de uma pequena ilha do pacífico chamada Tonga. Sione e Tuipulotu, os avós, são pais de Malua, e obviamente, também tonganeses.

Quanto aos três filhos, como já mencionei em outro post, Ifalemi é integrante da seleção australiana de natação e os outros dois estão no colégio e praticam football (assim é chamado o rugby  aqui).

Todos são muito simpáticos, em especial os avós, que embora tenham um inglês mais complicado sempre me perguntam se está tudo bem, se eu quero comer, se preciso de mais cobertor, enfim, sempre tentando me confortar. Conversando com eles, descobri que recebem estudantes intercambistas há 15 anos e gostam muito de conhecer outras culturas. Acho que toda essa experiência deles faz eu me sentir mais aliviado.

Embora sejam todos receptivos e simpáticos, é bem estranho chegar e começar a morar com uma família desconhecida. As vezes me questiono se essa foi a melhor opção pois aqui eu me sinto as vezes meio "um estranho no ninho", pois não dá pra ignorar o fato que eu não sou da família. Acho que se tivesse escolhido uma república estudantil para o primeiro mês talvez tivesse sido melhor, pois seriamos todos estudantes e eu me sentiria mais a vontade.

Mas também não to arrependido de ter escolhido viver com uma família até porque, se tivesse em um republica outras coisas aconteceriam e talvez eu me questionasse se não era melhor eu ter ido à uma casa de família!



Homestay

Finalmente, depois de 42 horas desde o embarque em Porto Alegre, eu cheguei em Sydney! O voo foi bem tranquilo, a comida estava bem boa, o complicado foi ter que aguentar 11 horas de avião.

Chegando em solo australiano, uma mulher da imigração pediu o meu passaporte, quando o dei, ela pediu o yellow qualquer coisa, falei que não entendi e pedi para ela repetir, mas ela chamou um guarda que me levou pra um lugar separado do resto do pessoal.

Esperei uns 5 minutos, até que um homem veio falar comigo, me perguntando de onde eu vim, quais lugares visitei e conferindo uma lista de países que ele tinha com ele. Só aí o tico e o teco começaram a funcionar e eu percebi que eles queriam o comprovante da vacina da febre amarela. Mostrei pra ele e fui liberado.

No salão de desembarque eu estranhei, toda a imprensa estava lá filmando e tirando fotos, retribuí e tirei algumas fotos deles também. Quando me dei por conta, a seleção de australiana de rugby estava logo atrás de mim, chegando de alguma competição na África do Sul.

Bom, peguei um taxi e vim pra tal da Paragmore Street em busca da minha homestay. Para a minha sorte, tinha uma senhora varrendo bem em frente a porta da casa, então perguntei se era ela a Ms Sau-Paea, e ela me falou que sim. Me apresentei e ela me mostrou a casa.

Eles moram em uma casa não muito grande e bem simples. O meu quarto é bem grande, tem duas camas, uma janela bem pequena e é rodeado de armários.

Fui apresentado para os moradores da casa. A “mãe” é professora e parece ser bem gente boa, o “pai” tem um jeitão de mal encarado, mas conversei um pouco com ele e ele é legal também. Até agora não acredito na idade dos filhos, não é possível que tenham nascido em 96 e 99. Embora um deles tenha praticamente a idade da minha irmã o guri joga rugby e é um touro. O mais velho, com 21 anos, é nadador profissional e inclusive já está com vaga garantida nas próximas olimpíadas em Londres/2012.

E por último, e para delírio da minha namorada, eu conheci a Deyse. Ela é uma labradora cor de creme, adestrada e muito inteligente.

A janta foi servida bem cedo em comparação aos costumes brasileiros. As 19 hrs já tinha um prato de massa com guisado na mesa me esperando.

Uma coisa que está me incomodando um pouco é que eles tão me enrolando com esse negócio da internet. Já falei com dois deles pra me darem a senha do wireless e até agora nada, então por enquanto eu escrevo os posts, mas vocês não lêem! haha

E o dia chegou.


Foi com uma manhã nublada e temperatura de 18ºC que o tão esperado dia 15 de agosto se apresentou. Eu tinha a sensação que essa hora nunca chegaria, e aos poucos foi se aproximando, até que quando eu me dei por conta já estava arrumando as minhas malas.

Como venho planejando essa viagem desde o início do ano, passei por um longo tempo de espera, mesclando momentos de expectativa com outros com certo receio.

Minha família e eu chegamos no aeroporto por volta das 11 da manhã, fizemos o chek-in, tiramos algumas fotos, e chegou aquela parte que nunca é fácil, porém é inevitável, a de se despedir. Tenho certeza que vai ser difícil ficar longe de todos, mas viajar sabendo que tenho família e amigos me esperando para quando voltar é o que me dá força e confiança para seguir em frente. Em outras palavras, a saudade é a pior e a melhor parte.

Bom, o meu voo até Garulhos teria sido tranquilo se não fosse o meu ouvido quase explodir por causa da pressão, a minha sorte é que antes de embarcar até a África eu tive que passar por São Paulo, porque chegando lá eu já tratei de comprar um remédio pro ouvido e aqueles tampões.

O trajeto São Paulo - Johannesburg foi muito bom, viajei com a companhia South African Airways e foi tudo muito bom, sem turbulências, uma tela individual interativa com diversos filmes para se assistir e uma comida bem razoável. Assisti os filmes The Hangover, Rio e Source Code, todos bem bons.
As coisas começaram a complicar quando eu cheguei na África.
Vista de cima a cidade parece uma grande zona norte de Porto Alegre, com tudo velho e com aspecto de abandonado.

Muitos acompanharam o meu dilema, de descer ou não em Johannesburg. Bom, chegando lá eu descobri que não existia dilema, simplesmente eu teria que sair do desembarque direto para o salão do embarque. Mas, até aqui tudo tranquilo.

Peguei meu celular e outra surpresa, nada de sinal. Me informei no balcão de informações do aeroporto sobre como fazer chamadas internacionais e bá, aqueles que me diziam que ia ser complicado me acostumar com o sotaque australiano com certeza nunca deram uma voltinha pela África. Aquilo é qualquer coisa, menos inglês. Juntando isso com o meu super inglês de cursinho e tínhamos um sério problema de comunicação. Consegui entender apenas que eu precisava comprar um cartão telefônico na Vodafone e foi pra lá que eu fui, mas com a minha sorte, que nunca falha, a mulher me falou que tinha vendido o último cartão há poucos minutos.

QUE MERDA!

Como o aeroporto também não disponibilizava internet eu fiquei sem ter como avisar vocês que estava tudo bem.

Tentei dormir um pouco para tentar amenizar a minha espera de 13 horas até o embarque para Sydney, e aí eu tive a terceira surpresa. Era só eu ou vocês também tinham uma idéia da África como um continente quente? Bom, não é o caso da África do Sul, dentro do aeroporto estava simplesmente muito frio, acho que uns 5ºC, o que impossibilitou o meu sono.

Comecei a ler as placas e vi que eles têm um Transfer Hotel dentro do aeroporto e fui catar mais informações a respeito. Cheguei lá e a primeira coisa que eu perguntei foi o preço. A mulher pegou a minha passagem e falou que até as 18 horas ela faria pra mim  U$ 200. Hahaha, fora da casinha! Agradeci e fui embora, quando estava botando o pé pra fora ela me perguntou quanto eu pretendia gastar, falei que no máximo, estourando, pagaria U$ 100. Ela aceitou e eu fui para o quarto.
Acho que a melhor coisa que eu fiz foi ter ido para esse hotel, por mais que eu saiba que o preço real talvez seja ainda menor do que os U$ 100 pagos, eu não ia conseguir ficar no frio e sem dormir no aeroporto. Foi aí que as coisas começaram a melhorar, depois de 6 horas muito bem dormidas descobri que eles ofereciam internet WI-FI, e finalmente consegui falar com a minha mãe e com a Angel.

Matamos um pouco a saudade e saí do hotel para ver um pouco os freeshops e comer alguma coisa.
Quase na hora de embarcar fiz um pitstop no banheiro e bá, tinha um cara parado na porta, perguntou como eu estava e tal e então falou: “Welcome to my office!” Caralho, eu ri alto! Depois, quando eu estava saindo ele falou que eu tinha que dar uns trocados para ele e tal, mas bá, eu já tinha gasto mais do que eu esperava e como também não tinha nada de moedas, não dei nada.

E enfim, fui para o portão A7, e na hora da revista da minha bagagem de mão o cara me perguntou para onde eu estava indo, falei que era para Sydney, ele me perguntou se eu era de lá e então lhe expliquei que sou brasileiro e vou estudar inglês lá. Foi eu falar isso e o cara enloqueceu! Me falou dos seus planos de juntar dinheiro trabalhando ali no aeroporto para ir ao Brasil ser jogador de futebol, hahaha, muito gente boa!

E por fim, embarquei para Sydney, onde mais 11 horas de voo me esperam, e é aqui que eu estou agora, com um tédio sem rémedio (hahahaha) escrevendo esse post para ver se o tempo passa!
Abração para todo mundo do Brasil, em especial a minha familía!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Certificado Internacional de Vacinação

Uma das exigências para o meu embarque rumo à Sydney, é estar devidamente vacinado contra a febre amarela. Não sei se esta é uma exigência para viagem para a Austrália, ou se é devido a minha conexão, que será feita em Johannesburg.

Como eu já tomei essa vacina em 2009, eu só deveria pegar a minha carteira de vacinação e leva-la para a ANVISA afim de fazer uma carteira internacional. O grande problema, é que eu não fazia a menor idéia de onde estava a tal da carteira, então, fui para o posto de vacinação em que fui vacinado na ocasião e expliquei minha situação, e como um amigo meu tinha feito a vacina junto comigo, eu sabia até o dia em que eu fui vacinado. Ao falar para as enfermeiras do lugar, elas simplesmente me deram um fichário com todos os nomes das pessoas vacinadas em 2009 e mandaram eu procurar o meu nome.

O fichário devia ter no mínimo uns dez mil nomes e não tinha nenhum tipo de organização, as folhas estavam simplesmente jogadas ali. Percebendo que se tratava de uma missão impossível, perguntei se não tinha alguma outra alternativa, me falaram que a minha única saída era chegar cedo e passar o dia procurando pelo o meu nome. Questionei também sobre a possibilidade de eu tomar a vacina de novo, perguntando quais os possíveis efeitos colaterais, visto que a vacina é para ser tomada de dez em dez anos, e a safada da mulher me falou: Ah, faz assim, tu toma e depois tu nos avisa quais são!

Porra, fiquei puto da cara, e o pior é que eu não tive escolha. Tive que ir lá e procurar pelo o meu nome, que depois de algumas horas, finalmente foi encontrado.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Exame médico

Essa semana mais um importante passo foi dado, realizei os exames médicos obrigatórios para a emissão do visto.

Os exames médicos são bem tranquilos e relativamente rápidos de se fazer. A embaixada australiana exige que os exames sejam feitos por médicos credenciados por ela, o que deixa esses exames simples caros.

No total se deve fazer três consultas, na primeira, com um desses médicos, serão feitas perguntas sobre a sua saúde de uma forma geral e um exame bem superficial. Feito isso, ele te encaminha para mais dois exames, o de urina e um raio x do tórax. Não sei qual é o critério de avaliação de saúde usado pela embaixada para emitir ou não o visto, mas ouvi falar que eles são bem cuidadosos com a tuberculose. Os resultados dos exames vão direto para a embaixada.

Agora me resta ficar na espera e expectativa pela emissão, ou não, do visto.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Orgulho da minha terra!

    Muitas pessoas, ao fazerem um intercâmbio, voltam ao país se papagaiando o  sobre quão bom é morar fora e não param um minuto de criticar o Brasil.
    Não sou do tipo nacionalista, tenho muito orgulho sim de ser gaúcho, mas isso também reflete a minha satisfação de ser brasileiro. O que eu não suporto é o povo sempre reclamando e desdenhando o país que tem, e isso me faz admirar muito aquelas pessoas que realmente tem orgulho da sua terra.
    Enfim, está circulando um e-mail, verifiquei e realmente é verídico, sobre um tapa na cara que o senador Cristovam Buarque dá na cara do mundo, ao defender o Brasil em um debate em uma universidade norte americana.

    O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.   Esta foi a resposta do Sr..Cristovam Buarque:   
   "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso."
   "Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade."
   "Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."
   "Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação."
   "Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado."
   "Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro."  
   "Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. "
   "Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro."   
   "Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Passagem comprada

Mais um passo importante foi dado, essa semana comprei a minha passagem e agora a viagem já tem uma data marcada. O dia vai ser 15 de agosto, segunda-feira.

Minha viagem vai durar nada menos do que 42 horas, contanto as escalas, ou seja, quase dois dias até chegar na terra dos cangurus.

A viagem será mais ou menos assim:

As 13:02 vou sair do aeroporto Salgado Filho, aqui de Porto Alegre e vou rumo à Garulhos em São Paulo, essa vai ser só uma prévia do que me espera, já que este voo esta previsto para levar uma hora e 33 minutos.




Já em São Paulo, vou ter que esperar 3 horas e 25 minutos para poder embarcar de novo, desta vez para Johannesburg, capital da África do Sul. A ida pra o continente africano por sua vez será feita em 8 horas e 35 minutos.

Depois desta maratona, irei aguardar 13 horas e 40 minutos no aeroporto de Johannesburg. Espero poder dar uma volta pela cidade, já que ficar todo esse tempo sem fazer nada não dá. 

Passadas todas essas horas, vou embarcar para Sydney para demorar mais 14 horas e 50 minutos para chegar ao meu destino.

Vou sair do Brasil às 13:02 minutos(horário de Brasília) do dia 15 de agosto e vou chegar na Austrália as 14:05(horário de Sydney) do dia 17 de agosto.

E haja paciência!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vai pra onde - Sydney

Nessa série da multishow, o apresentador Bruno de Luca, mostrou um pouco de Sydney, indicando restaurantes, hostels e baladas. Pra quem ainda não viu, vale a pena!











terça-feira, 24 de maio de 2011

Filme Australia


   Muitas pessoas que já fizeram intercâmbio, tanto para a Austrália quanto para os países da Grã-Bretanha, me alertam muito sobre a dificuldade do entendimento do sotaque, que é bem diferente do americano, que é o que mais estamos acostumados em cursinhos de inglês e principalmente nos filmes.
     Para tentar me adaptar um pouco com o sotaque aussie, fui me informar sobre alguns filmes de lá e li sobre o filme Australia, que  se passa em meio a segunda guerra mundial.
    O filme é bem longo e até meio cansativo, mas tem um elenco bom com a Nicole Kidman e o Hugh Jackman, mas o filme retrata bem uma cultura que as aulas de história do colégio não ensinam, a cultura aborígene. 
    Recomendo que quem pensa em ir para a Austrália veja o filme não só para já ir se adaptando ao sotaque, mas para também conhecer um pouco da história do país, que é bem interessante.
   



quarta-feira, 4 de maio de 2011

Permissão Internacional para dirigir

    Uma dica para quem também pretende viajar, não só para a Austrália, mas para qualquer lugar do mundo, é pegar a sua permissão internacional para dirigir.
    Quando comentei sobre ela com alguns amigos, percebi que algumas pessoas acham que este é um documento caro, porém estão completamente enganadas.  Diferentemente, da carteira nacional de habilitação, que custa uma fortuna, esta permissão custa apenas R$ 30,00.
    Para se obter esta permissão, é necessário ir a um centro de formação de condutores (CFC), e solicita-la, eles darão um boleto e, sete dias úteis após o seu pagamento, o documento está pronto.
    Enfim, não sei o que me espera nos seis meses que vou passar na Austrália e qual a real importância deste documento no tempo que estarei lá, porém, acho que vale a pena fazer, até por ser bem barato e para tentar "matar" a minha vontade de dirigir um carro com a direção na direita e em mão inglesa.  

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jornal Hoje - Intercâmbio

Essa semana saiu no Jornal Hoje uma reportagem, feita pelo Roberto Kovalick, sobre estudantes brasileiros que vão para a Australia em busca de um inglês melhor.

Para quem pensa em ir, é interessante dar uma olhada. Diferente de mim, que vai pra Sydney, a reportagem foi feita em Melbourne.

Quem quiser conferir: